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Manifestação em Apoio a Bolsonaro em Copacabana Destaca Críticas a Moraes e Elogios a Elon Musk

Avenida Atlântica, em Copacabana, Tomada por Manifestantes em Mobilização

Por D7 Portal em 22/04/2024 às 01:23:40

Foto: Reprodução

Um evento de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi realizado em Copacabana, Rio de Janeiro, com discursos de cunho religioso, críticas a Alexandre de Moraes e elogios a Elon Musk, o empresário por trás do X, que tem estado em confronto com o ministro do STF nas últimas semanas.

O evento contou com a presença de Bolsonaro, acompanhado pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL), pré-candidato à prefeitura do Rio.

A mobilização ocupou pelo menos dois quarteirões da Avenida Atlântica, em Copacabana, com apoiadores dispersos por mais dois quarteirões. Em São Paulo, o evento de fevereiro ocupou quatro quarteirões da Avenida Paulista.

Assim como fez antes da manifestação em São Paulo, Bolsonaro pediu aos seus correligionários que não levassem bandeiras ou faixas, visando não agravar sua situação nos inquéritos em que é investigado. O pedido tem sido seguido até agora.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, lamentou não poder se comunicar com Bolsonaro devido a uma investigação sobre uma suposta trama golpista. Costa Neto e o general Braga Netto falaram rapidamente no microfone antes da chegada de Bolsonaro.

Durante seu discurso, Silas Malafaia chamou Moraes de "ditador da toga" e criticou o bloqueio de contas de apoiadores de Bolsonaro nos inquéritos que investigam atos antidemocráticos. Malafaia também atacou a imprensa e defendeu que a consulta de militares para instaurar uma GLO não seria um ato golpista.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro fez um discurso repleto de referências religiosas, convocando as mulheres a fazerem uma "política feminina e não feminista" e iniciando uma oração. Ela também citou o versículo Lucas 2:12, fazendo referência à operação da Polícia Federal que investiga um esquema de desvio de joias durante o mandato de Bolsonaro.

Os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG) fizeram discursos exaltando Musk, que vem criticando Moraes devido a decisões de bloqueio de perfis no X. Ferreira defendeu que Musk é um defensor da liberdade de expressão e afirmou que a direita domina a internet no Brasil. Gayer fez um apelo em inglês, tema que já havia sido mencionado por Bolsonaro no vídeo de convocação para o ato.

Ao escolher Copacabana para o evento, Bolsonaro retorna ao local onde ocorreu um evento que contribuiu para sua inelegibilidade: o ato do 7 de Setembro de 2022. Na ocasião, houve uma solenidade oficial com oito horas de programação, financiada com recursos públicos, e discursos de campanha proferidos em um carro de som ao lado do palanque do governo, instalado pelo pastor Silas Malafaia. No julgamento do caso, Moraes classificou o comício como de caráter eleitoral e eleitoreiro.

Malafaia, responsável pelo discurso mais duro no ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista, também deve falar na manifestação no Rio, prometendo aumentar ainda mais o tom. O governador Cláudio Castro (PL) confirmou sua presença.

O evento em Copacabana é parte de uma série de manifestações organizadas por Bolsonaro para mobilizar sua base em meio às investigações do STF, incluindo uma que mira uma suposta trama golpista articulada por bolsonaristas após a vitória do presidente Lula nas eleições de 2022.

Claudinei da Silva Costa, vendedor de camisas e bandeiras de Bolsonaro desde 2018, afirmou que já vendeu 60 bandeiras durante o evento em Copacabana.

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