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Alunos agredidos por colegas em escola de SP foram conduzidos ao 'banheiro da morte'; compreenda o caso

Carlos Teixeira, de 13 anos, faleceu no dia 16 passado, uma semana após ser pulado por dois colegas. Um segundo estudante, de 14 anos, também foi agredido no mesmo local.

Por D7 Portal em 23/04/2024 às 00:29:08

Foto: Arquivo Pessoal e Reprodução

Na Escola Estadual Professor Júlio Pardo Couto, em Praia Grande, litoral paulista, há um banheiro que os alunos apelidaram de "banheiro da morte", devido a incidentes violentos. Relatos indicam que outro aluno de 14 anos foi agredido no mesmo local, enquanto familiares afirmam que não há câmeras de vigilância na área.

Carlos Teixeira, um adolescente da escola, morreu após sofrer três paradas cardiorrespiratórias na terça-feira (16), enquanto estava internado na Santa Casa de Santos. A causa da morte foi identificada como broncopneumonia bilateral, uma inflamação nos alvéolos pulmonares.

De acordo com o pai de Carlos, desde fevereiro o jovem sofria perseguição por parte de colegas. Imagens mostram Carlos sendo encurralado no banheiro por vários alunos, com um deles aplicando um golpe de enforcamento.

Após a divulgação do caso, outra mãe relatou que seu filho também foi agredido no mesmo banheiro no ano anterior. Ela descobriu os ataques quando o filho tentou sair escondido da escola por medo de represália.

A falta de câmeras de vigilância preocupa os familiares, pois o ambiente parece ser usado para resolver conflitos entre alunos. Uma mãe desabafou sobre o perigo do banheiro, afirmando que todas as brigas acontecem lá, já que não há câmeras de segurança.

Um áudio de WhatsApp, cuja data não foi especificada, revela um aluno descrevendo um incidente em que Carlos foi ameaçado de morte no banheiro na frente de uma professora.

Carlos morreu uma semana após ser atacado por dois colegas dentro da escola. Seu pai acredita que a morte foi resultado das agressões sofridas.

As últimas palavras de Carlos expressaram seu medo de morrer, apesar da dor e dificuldade para respirar. A família entrou em contato com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo em busca de respostas, mas ainda não obteve retorno.

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